A origem da bruxaria conta dos primórdios da Humanidade, quando os primeiros resquícios sobre os mistérios da vida, da natureza com seus elementos básicos foram primordiais para despertar do Mágico aos primeiros seres humanos.
Com o passar do tempo, seguindo a evolução da humanidade, os Celtas, quando povoaram a Europa, trouxeram suas próprias crenças, que se misturaram às crenças da população local. Muitos resquícios de suas práticas foram levados para regiões onde se encontram Portugal, Espanha e Turquia, bem como receberam influências de outros povos e acabaram criando os sistemas mágicos da Europa medieval, bem como o sistema que deu nascimento as bases da Wicca.
Embora a Wicca tenha se baseado em alguns conceitos e práticas do povo Celta, como é o caso dos Sabbath’s, é importante salientar que a Bruxaria é anterior a eles, bem como a Wicca não é uma religião originária desse povo, pois apenas absorveu alguns seus costumes, mesmo sendo fonte principal da inspiração de Gardner.
Por volta de 1951, a última lei ainda existente contra a Bruxaria foi revogada na Inglaterra, Gerald Gardner, considerado o pai da Bruxaria Moderna, revelou que as práticas da Bruxaria da Europa antiga não haviam morrido com os perseguidos e assassinados pelos cristão, mas continuavam vivas e eram praticadas em grupos denominados Covens, bem como por muitas famílias de Bruxos sob um novo nome, Wicca.
Com a morte de Gardner em 1964, o culto aos Antigos Deuses continuou a crescer inabalável apesar do sensacionalismo e das opiniões negativas publicadas pelos tabloides britânicos.
Novas Tradições começaram a ser propagadas por figuras como Robert Cochrane, Sybil Leek e Alex Sanders (criador da Tradição Alexandrina - baseada na Gardneriana, embora com uma ênfase na magia cerimonial) espalhando-se rapidamente e ganhando muita atenção da mídia. Nesta época, o termo Wicca começou a ser adotado ao lado de Bruxaria e suas crenças e tradições exportadas para países como Austrália e os Estados Unidos.
Foi nos Estados Unidos e na Austrália que novas tradições da Wicca surgiram, muitas vezes baseada no folclore regional e às vezes misturadas com a estrutura básica da Wicca de Gardner, gerando diversas formas de Wicca como o Dianismo de Zsuzsanna Budapest.
Na década de 1970, a literatura Wicca também cresceu, e muitos livros ensinando pessoas a se tornarem bruxos sem iniciações formais começaram a ser publicados em grandes quantidades pelo mundo, como o manual faça você mesmo “Mastering Witchcraft” de Paul Huson.
Na mesma linha de pensamento, outros livros foram publicados em meados dos anos 80 e anos 90, com a autoria de nomes como Doreen Valiente, Janet Farrar, Stewart Farrar e Scott Cunningham, o qual popularizou a ideia de autoiniciação com seu Wicca: Um Guia Para o Praticante Solitário.
A partir dos anos 90, as pioneiras comunidades Wiccanas no Brasil procuravam se solidificar em grandes centros como São Paulo e Rio de Janeiro, e assim fazer conexões com associações europeias a fim de regulamentar à religião Wicca no país. A partir desta época, a Wicca tem crescido expressivamente no Brasil, especialmente em Brasília, São Paulo e Rio de Janeiro.
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